
Pesquisadores realizaram um estudo pioneiro de fertilização in vitro (FIV) utilizando oócitos vitrificados e sêmen coletado do epidídimo de uma onça-parda (Puma concolor) atropelada. Esta pesquisa ressalta a viabilidade de se preservar material genético de animais ameaçados, mesmo após a morte, o que contribui para as estratégias de conservação da espécie.
O estudo foi conduzido em colaboração entre cientistas brasileiros e canadenses e envolveu a coleta de sêmen de um macho atropelado. Após a obtenção do material, foi realizado o armazenamento e preparação para a FIV. Oócitos previamente coletados e vitrificados foram utilizados no procedimento.
Durante o processo de fertilização, observou-se a formação de uma estrutura inicial de embrião. No entanto, o desenvolvimento do embrião foi interrompido em estágios iniciais. A conservação de espécies ameaçadas depende do avanço contínuo de técnicas reprodutivas avançadas. Estudos como este evidenciam o potencial da biotecnologia para mitigar os impactos da perda de indivíduos na natureza e assegurar a diversidade genética das populações selvagens.
Confira o estudo completo:
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